quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pic with Santa

And for the first time, Constance was not scared, did not cry and was willing to take a picture with Santa Claus… Although hard to believe it’s a very special moment to remember :-))))

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Amazona

Levanto-me, visto-me em minutos, trato do pequeno-almoço, preparo a filha para o colégio. Vou tratar das compras para a casa: bens alimentares, roupa, aquecedor novo, árvore de Natal e o que for necessário. Preparo a comida, trato da roupa, arrumo, escrevo, conserto, pinto, arranjo e volto a arrumar. Vou buscar a filha ao colégio. O tempo passou rápido. Banho, jantar, paródia e ver se ela adormece quente e bem. Fujo da cama e volto a escrever. Por vezes, adormeço e já não fujo. Há dias que me cansam mais. Meter o carro na oficina, ir aos correios, farmácia, consultas minhas e dela. Não me posso esquecer dos remédios. Um novo DVD. Não consigo ouvir mais as vozes que dobram os desenhos animados. Preciso de um armário novo. Onde está o papel do seguro? E este telemóvel não pára de tocar… No final, quando olho para mim, o espelho devolve-me uma imagem de… amazona. É bom poder contar comigo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Princesas na tela / Acrylic and oil painting of princesses

A primeira foi para a Constança. Depois... comecei a pintar em série!

The first one was for Constance. Then... I began a series of princesses!



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Meu Sonho... / My Dream...

Talvez por eu ser escritora ainda goste mais de ler e inventar estórias para a Constancinha. Descobri uma colecção fantástica de quatro pequenos livros intitulada "O Meu Sonho de..." e depois lá aparecem as fantasias eleitas das meninas: bailarina, fada, princesa e cavaleira. Não necessariamente por esta ordem, claro está. Mas o mais giro nestes livros é o facto de podermos recortar e colar uma fotografia das filhotas e fazê-las personagens da estória. O resultado? Quatro noites de gargalhadas gostosas antes de adormecermos. Deixo-vos as lindas imagens.

Maybe because I’m a writer I enjoy even more to read and make up stories to Constance. I found a great collection of four little books entitled “My Dream of…” and then, you get all little girls best fantasies: ballerina, fairy, princess and horsewoman. Not necessarily by this order. The funniest thing is that in these books we can cut out and paste pictures of our daughters in order to transform them into story characters. The result was four nights laughing like crazy before getting into sleep. I leave you with the adorable pics.







quinta-feira, 18 de novembro de 2010

The Poppy effect



Constance – as many little girls in the world, I suppose – is absolutely mad about Princess Poppy. Her favorite book is from The Pictures Books collection (not all translated into Portuguese yet) “The Wedding”.

I guess I’ve read that book thousands of times at bed time hour but she insists over and over again. I don’t know why she’s so fascinated by this story in particularly but she really is… I think is because Poppy doesn’t lie about her cousin’s dress when she accidentally ruins it. The fact that she stands for the truth makes her a real princess and Constance – who feels really embarrassed for Poppy’s accident – wants to be a princess like Poppy, which is the same to say a little girl who doesn’t lie.

Each time I begin to read a Poppy story Constance reassures Poppy character by saying: “Poppy I didn’t lie to mummy.” And Poppy – with my voice, of course – says to her: “Well done, Constance. That’s why you are a real princess like me.”

For about two months I read to Constance the eight books of Poppy collection. Then, I found the Poppy homepage with many activities and delicious games with flowers and baskets. She went nuts!

Constance is only three years old. She will be four next February. So my daughter is still very young to the Poppy Young Fiction Collection. Although we already have done one of the Activities Books: “On Barley Farm”. I think the others are too advanced for her.

Until now, the Poppy effect has been great! She doesn’t lie in order to always be a real princess, she wants to wear princess dresses at home and play with me as her mummy queen and she knows that she is not good in doing everything at once. Like Poppy she wanted to have ballet lessons, horse riding lessons and like Poppy’s friend Melody, she even wanted to learn how to play piano. At this moment, the Poppy effect was disturbing. So I told her: “You already have swimming lessons. First, you learn how to swim and then you will learn how to dance or how to ride a pony. You can’t do all at once. You’re just a baby and babies need time to do those things”.

She accepted my explanation with some distress. So, in order to calm her I decided to become her ballet teacher at home. She already has a ballerina costume and we use that and I choose to teach her listening to Borodin’s Prince Igor. At first, Constance was really excited but after some artistic jumps and beautiful pas de deux she said: “Mummy, I don’t like this music. It scares me…” I laugh but maybe she is right. Next time, I’ll try Tchaikovsky’s Nutcracker. I think that the Sugar Plum Fairy melody is absolutely marvelous!

So, we both are really grateful to Janey Jones, the author of Princess Poppy, to inspire children and their mums in getting fun out of live! Thanks so much!!!




terça-feira, 16 de novembro de 2010

Há sempre um canalha de um John Smith...



De todas as princesas Disney, aquela que sempre menos me inspirou foi a Pochaontas. Por nada em particular… Achava o desenho dela demasiado estilizado. Depois, no Grande Livro das Princesas – uma obra espectacular com ilustrações lindas de morrer de uma Sara Ruano – li para a Constança a estória desta princesa índia. E aí, sim, a minha opinião mudou por completo e rendi-me aos encantos da verdadeira índia norte-americana, filha de um chefe tribal.

E para completar a minha formação no assunto de forma decisiva vi “The New World” (2005) com o Colin Farrell a fazer de John Smith e a Q’orianka Kilcher a interpretar a Pochaontas.

O que mais me comoveu foi a paixão e o deslumbramento da princesa índia pelo mundo colonial britânico. E a transformação dela para o integrar. A aprendizagem da língua e dos costumes. Dos gestos: desde os da beleza diária aos de pura diplomacia. A Pochaontas no final seria aprovadíssima pela Bobone em toda a sua etiqueta. Viajou até Londres e foi recebida pela rainha. O máximo. Mas depois morreu porque terá apanhado um vírus qualquer e os índios não eram vacinados. Suspeito que qualquer pessoa saudável morreria na Londres de outrora, basta ver os filmes de época, estilo Oliver Twist, para ficarmos cheios de tosse e comichão. E esta jovem até era bem anterior, séc. XVI, para sermos exactos.

Temos, então, uma princesa índia que era, obviamente, muito bela e vivia em comunhão com a Mãe Natureza, falando com os espíritos e dotada de uma inteligência e sensibilidade invulgares. Um dia, impede o pai de decapitar o capitão John Smith, pelo qual, se irá apaixonar. Salvar-lhe-á a vida uma segunda vez, avisando-o de uma cilada. Em troca, o belo capitão dá-lhe todo o seu amor. Tornam-se amantes. No filme, onde abundam frases belas e inesquecíveis, a Princesa dir-lhe-á: “Estás em mim. Corres nas minhas veias. Como um rio.”

A princesa abraça um mundo novo e diferente porque é o mundo do homem que ama. Ela quer ser linda aos olhos dele, de acordo com os padrões de beleza aí cultivados. São as cedências dos amantes, o limar de arestas para que tudo corra na perfeição. Mas… John Smith quer desbravar o mundo e descobrir Índias e afins, consagrar-se na cartografia. Como tal, um belo dia desaparece e pede a um amigo para, volvidos dois meses, comunicar a morte dele à princesa.

A dor. O desgosto da perda. A loucura. Século XVI ou século XXI é tudo igual… O mesmo desatino perante o fim do amor, acrescido do sofrimento por o julgar morto. No filme, a aia britânica da princesa incita-a com uma frase maravilhosa: “Tu és uma árvore. Às vezes, há ramos que se quebram mas mesmo danificadas, vê como elas não morrem. Continuam a crescer em direcção à luz, ao sol. Não deixes que um desgosto te roube a alegria da vida.”

E a princesa de mártir louca passa a ser uma sombra silenciosa mas… bela. Um dia, o dono de uma plantação de tabaco apaixona-se por ela e pede-a em casamento. Pochaontas passa a ser Rebecca Rolfe, já fala inglês fluentemente e dá à luz – ela que quase sucumbira nas trevas – um lindo rapaz, Tomás Rolfe.

O testemunho político de Pochaontas na altura foi aproveitado para demonstrar como os índios não eram assim tão selvagens. Ela era a prova viva. Fora “civilizada”. Por isso, ficou famosa. Mais importante do que isso: ficou um mito.

No filme, o marido que a adorava proporciona-lhe um encontro em Londres com Smith. É um jogo perigoso e arriscado. Mas ele decide combater a ilusão da cabeça dela e expulsar o rival de uma vez por todas. Podia ter falhado. A chama podia ter-se reacendido que isto do amor é muito complicado. Mas a princesa fala com o homem que lhe despedaçara o coração e percebe que o verdadeiro amor é aquele que está à espera dela – sem saber se ela regressará ou não – e que cuida do filho de ambos. Rebecca, ex-Pochaontas, desprezada como carga excessiva pelo capitão Smith, pergunta-lhe com um sorriso deslumbrante: “Encontraste as Índias, John?”. Perante a negativa, encoraja-o: “Mas hás-de encontrar.” E não se deixa enternecer com frases do género “Julgava que o que tínhamos vivido nos bosques era um sonho mas agora sei que é a minha única realidade”. Azar, Smith… A vida continua.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

I can be your hero baby...

I can be you hero baby

I can kiss away the pain

I will stand by you forever

You can take my breath away